Nos relacionamentos as pessoas são impulsionadas por duas forças que se equilibram: a individualidade e a proximidade, mas o problema é quando a polarização em alguma dessas forças em função de necessidades emocionais individuais se sobressai na relação com nosso parceiro(a).
Nem grudado demais, nem tão individualista.
A diferenciação é um processo fundamental nos relacionamentos, já que se refere a um processo de individuação/independência emocional. A diferenciação também pode ser entendida como a afirmação da singularidade.
Deste modo, quanto mais diferenciado for o indivíduo, mais satisfatoriamente este conseguirá pensar na coletividade. Isto porque quanto mais diferenciadas forem as pessoas, mais elas se responsabilizarão e cuidarão de si próprias, dos outros e do ambiente.
A capacidade de cada indivíduo manter separados os sistemas emocionais e sentimentais dos intelectuais depende em grande parte do passado multigeracional e das experiências vividas na própria família de origem. As antigas experiências desempenham um papel crucial nos modelos de comportamento atuais e a influência do ambiente promove ou não a manutenção da individualidade ou da proximidade.
Então, como encontrar o equilíbrio ideal para o meu relacionamento? Aí vai a dica: os conflitos são resolvidos por meio do diálogo, sempre que pensarmos que a dialética entre individualidade e proximidade são fundamentais para a vida a dois, vamos permitir que nossos parceiros desfrutem de sua própria individualidade sem temor e que a cumplicidade apareça como um reforço da mesma, propiciando para a conjugalidade os afetos assertivos.