Receber um diagnóstico de transtorno bipolar pode desencadear uma série de reações, e nem sempre a aceitação é imediata. Afinal, é um novo rótulo que pode parecer assustador e desafiador.
A negação:
A negação é uma defesa comum. A pessoa pode questionar o diagnóstico, buscar outras opiniões ou simplesmente ignorar os sintomas e as recomendações médicas. Essa fase pode ser ainda mais intensa durante os episódios de mania, quando o senso crítico fica comprometido e a pessoa se sente no controle da situação.
A raiva:
A raiva é outra emoção que pode surgir com força. A pessoa pode se sentir injustiçada, revoltada com a vida e até mesmo com os profissionais de saúde que deram o diagnóstico. É importante lembrar que essa raiva é uma reação natural ao medo e à incerteza, e que ela pode ser superada com o tempo e o tratamento adequado.
A minimização:
Minimizar o diagnóstico é outra forma de resistência. A pessoa pode reconhecer que tem bipolaridade, mas tenta diminuir a importância da doença, continuando a viver como se nada tivesse mudado. Essa atitude pode ser perigosa, pois impede que a pessoa busque o tratamento adequado e coloque sua saúde em risco.
Superando a resistência:
É importante entender que essas reações são normais e fazem parte do processo de aceitação do diagnóstico. No entanto, é fundamental que a pessoa busque ajuda profissional para lidar com essas emoções e aprender a conviver com a bipolaridade.
O tratamento adequado, que inclui terapia e medicação, pode ajudar a estabilizar o humor, controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Além disso, a psicoeducação sobre a doença é essencial para que a pessoa compreenda melhor a bipolaridade e aprenda a lidar com seus desafios.